Eu sei,tudo pode acontecer
Eu sei,nosso amor não vai morrer
Vou pedir aos céus,você aqui comigo
Vou jogar no mar,flores pra te encontrar
Não sei porque você disse adeus
Guardei o beijo que você~me deu
Vou pedir aos céus você aqui comigo
Vou jogar no mar,flores pra te encontrar
You say good-bye,and I say hello
You say good-bye,and I say hello
Não sei porque você disse adeus
Guardei o beijo que você me deu
Vou pedir aos céus,você aqui comigo
Vou jogar no mar flores pra te encontrar
You say good-bye,and I say hello
You say good-bye,and I say hello
papas da língua
sexta-feira, 11 de abril de 2008
SONETO DE SEPARAÇÃO
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o encanto.
De repenteda calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
Edo momento imóvel fez-se o drama.
De repente,não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Faz-seda vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinícius de Moraes
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o encanto.
De repenteda calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
Edo momento imóvel fez-se o drama.
De repente,não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Faz-seda vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinícius de Moraes
MOCIDADE E MORTE
"Oh!eu quero viver,beber perfumes
Na flor silvestre,que embalsama os ares;
Ver minh'alma adejar pelo infinito,
Que branca vela n'amplidão dos mares.
No seio da mulher há tanto aroma...
Nos seus beijos de fogo há tanta vida...
-Árabe errante,vou dormir a tarde
À sombra fresca da palmeira erguida.
Mas uma voz responde-me sombria:
Terás o sono sobre a lágea fria."
Castro Alves
Na flor silvestre,que embalsama os ares;
Ver minh'alma adejar pelo infinito,
Que branca vela n'amplidão dos mares.
No seio da mulher há tanto aroma...
Nos seus beijos de fogo há tanta vida...
-Árabe errante,vou dormir a tarde
À sombra fresca da palmeira erguida.
Mas uma voz responde-me sombria:
Terás o sono sobre a lágea fria."
Castro Alves
quinta-feira, 10 de abril de 2008
UM DIA ACORDARÁS
Um dia acordarás num quarto novo
sem saber como foste para lá
e as vestes que acharás ao pé do leito
e tão estranhas te farão pasmar,
aAjanela abrirás,devagarinho:
fará nevoeiros e tu nada verás...
hás de tocar,a medo,a campainha
e,silenciosa, a porta se abrirá.
e um ser,que nunca viste,em um sorriso
triste,te abraçará com seu maior carinho
e há de dizer-te:
- não te assustes de mim,que sofro há tanto!
quero apenas chorar no teu ombro,meu amor...
Mário Quintana
sem saber como foste para lá
e as vestes que acharás ao pé do leito
e tão estranhas te farão pasmar,
aAjanela abrirás,devagarinho:
fará nevoeiros e tu nada verás...
hás de tocar,a medo,a campainha
e,silenciosa, a porta se abrirá.
e um ser,que nunca viste,em um sorriso
triste,te abraçará com seu maior carinho
e há de dizer-te:
- não te assustes de mim,que sofro há tanto!
quero apenas chorar no teu ombro,meu amor...
Mário Quintana
sábado, 5 de abril de 2008
AMOR
Ainda agora e sempre
o amor complacente.
De perfil de frente
com vida perene.
E se mais ausente
a cada momento
tanto mais presente
com o passar do tempo
á´alma que consente
no maior silencio
em guardá-lo dentro
de penumbra ardente
sem esquecimento
nunca pra sempre
doloridamente.
Henriqueta Lisboa
o amor complacente.
De perfil de frente
com vida perene.
E se mais ausente
a cada momento
tanto mais presente
com o passar do tempo
á´alma que consente
no maior silencio
em guardá-lo dentro
de penumbra ardente
sem esquecimento
nunca pra sempre
doloridamente.
Henriqueta Lisboa
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