sábado, 5 de abril de 2008

AMOR

Ainda agora e sempre
o amor complacente.
De perfil de frente
com vida perene.
E se mais ausente
a cada momento
tanto mais presente
com o passar do tempo
á´alma que consente
no maior silencio
em guardá-lo dentro
de penumbra ardente
sem esquecimento
nunca pra sempre
doloridamente.


Henriqueta Lisboa

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