sexta-feira, 11 de abril de 2008

MOCIDADE E MORTE

"Oh!eu quero viver,beber perfumes
Na flor silvestre,que embalsama os ares;
Ver minh'alma adejar pelo infinito,
Que branca vela n'amplidão dos mares.
No seio da mulher há tanto aroma...
Nos seus beijos de fogo há tanta vida...
-Árabe errante,vou dormir a tarde
À sombra fresca da palmeira erguida.
Mas uma voz responde-me sombria:
Terás o sono sobre a lágea fria."


Castro Alves

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